Fortaleza, 04 de novembro de 2011
O amor e o Natal
Estamos em novembro e desde meados do mês passado as lojas por toda parte já oferecem produtos diversos para o Natal. No entanto, os festejos do aniversário de Jesus são abertos oficialmente pela igreja católica apenas no 1º domingo do advento, marcado em quatro semanas antes do dia de Natal. Neste ano a data é 27 de novembro. í‰ neste dia, por exemplo, que deve começar a ser montada a árvore de natal, que receberá enfeites e adereços aos poucos, durante as quatro semanas do advento, que é, para os católicos, tempo de preparação.
As luzes que enfeitam a cidade, as vitrines, casas, ruas e árvores me causam um encanto sublime. Sempre adorei o natal. í‰poca de reuniões gostosas com os amigos do trabalho, com velhos conhecidos do tempo do colégio, com a família. Mas í s vezes me surpreendo sendo levada pela roda viva do comércio me empurrando a comprar coisas e presentes e lembranças… Assim como vai fazendo com praticamente todo mundo. Não sou contra o consumo e o desejo de presentear. Não sou de fazer discursos chatos sobre o fim do capitalismo, mas tenho refletido sobre o que realmente importa.
O Natal católico (religião da qual faço parte) significa nascimento. Para a igreja esta é época de vigília alegre pela chegada de Jesus. Tempo de preparar espiritualmente o coração para receber o Cristo. Para mim o Natal é, sobretudo, tempo de amor. Cristo nasceu do amor por nós. Um amor tão infinito que fez com que Deus se fizesse carne para nos salvar. Essa é a maior mensagem do meu Natal.
Outro dia perdi uma pessoa querida. Morreu assim, de repente, na flor da idade. Ainda me sinto abalada. A morte é engraçada, geralmente traz uma grande reflexão sobre a vida. O que realmente importa na nossa vida?
Unindo a reflexão do Natal com os pensamentos que a morte me trouxe cheguei ao que quero não apenas para meu final de ano, mas para toda a minha vida: amor. Vivenciar o amor nas palavras e atos diários. Praticar o amor com todas as pessoas que me cercam, nas mais diversas formas que cada relação pedir. O amor fraterno de quem acredita que Deus está em cada pessoa.
Então, nesse Natal encante-se com as luzes da cidade, mas busque propagar o brilho no olhar, o sorriso afável, a paciência para uma conversa fraternal, o aperto de mão demorado, o abraço caloroso, a ternura, a compaixão, o perdão verdadeiro… Presentei o seu amor, embalado da maneira que melhor lhe convier. Este presente, não tem preço!
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Fortaleza, 18 de outubro de 2011
No balcão
O valor real de cada coisa
Quando eu era criança, lembro das diversas vezes que vi minha mãe produzir as lembrancinhas de minhas festas de aniversário e de minhas irmãs. Com mais detalhe lembro de uma que era uma casinha de papel redonda, tipo uma oca, ou coisa parecida. A ideia era super simples: uma cartolina servia de base, um outro pedaço de cartolina era enrolado como num tubo e colado na base, por último um telhadinho em forma de cone, também de cartolina. Dali ela fazia os detalhes: portinha, janela, lacinhos na chaminé. O resultado era uma mesa cheia de casinhas redondas de telhadinho vermelho e dentro delas um monte de bombons. Minha mãe não é artesã,é dentista. As duas funções exigem uma certa habilidade manual, é verdade, mas, nada de outro mundo. O fato é que para ela era extremamente prazeroso pensar e executar as nossas festinhas, que na maioria das vezes aconteciam em casa e eram deliciosas.
Essa história toda é para falar de valores. Outro dia, minha filha que tem apenas três anos e meio, me disse que queria seu aniversário de quatro anos em um buffet. Indaguei sobre o motivo do pedido, visto que a festa de três anos havia sido em casa e ela adorou. Ela falou dos brinquedos que existem nos buffets – pula-pula, cama elástica, escorregadores etc. Aquilo me intrigou. Na festa em casa ela teve muita diversão, com brincadeiras em grupo e até a presença de um animador, mas, a referência de alegria era o buffet e os brinquedos.
Descobri que precisava mostrar a ela o real valor de algumas coisas. E comecei resolvendo que a festa dos quatro anos será em casa, sem brinquedos, sem animador, sem interferências externas. A ideia é que seja uma festa para re-ensinar o valor das brincadeiras de roda, da pescaria de papel, de pular corda, pular elástico, pintar com o dedo e outras coisas assim.
Quero que ela perceba, e espero conseguir, que o luxo, a pompa, a grandeza aparente de determinadas coisas tornam-se nada quando contrapostas a simplicidade do que é feito com amor. Resolvi que cada item da festinha será preparado por mim, com a ajuda, observação ou interferência dela. Ainda falta cerca de 4 meses para o aniversário, mas neste mês já testamos juntas uma receita de bolinhos e fizemos um cata-vento de papel para a decoração. Ela adorou cada um dos processos. As ideias são muitas e renderão deliciosos momentos juntas.
Espero que quando ela crescer, lembre de mim cortando fitilho, cada pedacinho de papel ou misturando o ovo, com a farinha, o leite… como eu lembro com tanto amor da minha mãe recortando a cartolina que virou a lembrancinha mais linda que eu já vi, em toda a minha vida!
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Fortaleza, 30 de setembro de 2011
Disciplina é liberdade: uma coluna que vale por duas
A frase que titula este post é mais conhecida pela música “Há tempos†do Renato Russo, mas na verdade é um ensinamento bíblico. Eu costumava usá-la no primeiro dia de aula de qualquer disciplina que eu ministrava. Escrevia na lousa e começava a dizer as regras para aquela matéria. Em algum momento um aluno perguntava a relação da frase com o que eu dizia . Era o momento chave da aula, minha deixa para dizer que não aceitava trabalho atrasado, desculpa esfarrapada, etc e começava meu pensamento filosófico. Quando temos disciplinas nos tornamos donos de nós mesmos. Podemos mandar no nosso tempo, nas nossas escolhas, no nosso caminho. Se você tem programado a hora certa de fazer o trabalho da faculdade, não vai perder a viagem que apareceu de repente na véspera da entrega, nem vai deixar de entregar para ir para a viagem. Entenderam a lógica?
Na verdade esse princípio me rege a muito tempo. Foi assim que consegui fazer ao mesmo tempo mestrado, especialização e segunda graduação, sem deixar o trabalho. Foi assim que consegui passar no concurso do colégio militar, em tempos remotos ou acumular três assessorias, duas disciplinas na faculdade, uma filha e um namorado (na época meu marido ainda era namorado). Foi com a liberdade que a disciplina me deu que cresci e em muitos momentos da minha vida. Mas tenho deixado a prática do conceito de lado. A começar por esta coluna. O meu compromisso é escrevê-la para ser postada as sextas, não quer dizer que eu deva escrevê-las ás sextas. Pelo contrário, o ideal é escrever na segunda, por que ai, se tenho algum imprevisto posso ajustar as coisas na terça, na quarta etc. O fato é que escrevo tudo isso para me desculpar pela ausência da coluna de sexta passada, faltou disciplina.
Mas, aproveitando o mote… Como já contei pra vocês trabalho com assessoria. Além disso, escrevo duas revistas e tenho um marido (ainda bem que é só um), uma filha de 3 anos e meio, uma casa para gerenciar. Parece pouco, mas juro, é muito! Falo principalmente da casa, do marido e da filha (que traz agregada a babá). Conto pra vocês que cuidar de tudo isso é trabalhoso, mas, quase sempre, prazeroso. No meu dia-a-dia corro pra deixar a pequena na escola, vou a academia, chego no trabalho, almoço no computador, volto pra pegar a pequena na escola, vou para casa, descubro que acabou o pão, vou no supermercado, tem que comprar o presente do amiguinho da escola que o aniversário é amanhã, volto do supermercado e descubro que acabou o sabão e amanhã é dia da lavadeira e……. Tranqí¼ilo, tudo isso dá pra tirar de letra (e nem falei do marido)! E ai faltou: a avó que quer ver a neta, a amiga que vai ter um bebê, aquela que vai viajar, a irmã que tá doente, a que vai casar e quer opinião do vestido, as mães da escola que marcaram um chá, o evento social que precisa de um vestido novo, unha, cabelo, depilação, um presente especial…
Imagino que sua vida cê já seja bastante corrida. Imagino que muitas estão dizendo “que bobagem, meu dia já é meio assimâ€, mas o que quero dizer, é que depois de casada as atribuições aumentam muito. O marido pode ser o mais colaborativo do mundo (o meu é um pouco), mesmo assim são muitas coisas com as quais se preocupar. Vão da troca do dia de folga da babá, pra não perder aquele casamento, até a visita a sogra que ficou chateada por que você sumiu. O certo é que essas coisas podem em algum momento atrapalhar a relação, se você se deixar envolver por elas. A dica então, tá no começo do texto: Disciplina é liberdade! Organize-se, do seu jeito, para não ficar estressante demais. Com as coisas mais ou menos em ordem fica mais fácil encaixar os imprevistos e fazer com que as atividades do dia-a-dia sejam leves, gostosas e não lhe deixem esgotadas para todas as coisas boas do casamento, dos filhos, da casa…
Até sexta, prometo!
Fortaleza, 16 de setembro de 2011
Na ilha de Lia, no barco de Rosa
ís vezes nos vemos num dilema de dúvidas difícil de encontrar a solução. Como na música de Chico Buarque há prazeres na ilha de Lia e encantos no barco de Rosa, sendo assim, como se dividir ou conciliar?
Há momentos na vida que são assim. Enxergamos o prazer de um tipo de vida e os encantos de outra e não sabemos pela qual decidir. No entanto, uma coisa precisa ficar muito clara:Â Â toda escolha implica uma não escolha, isto é, há sempre perdas e ganhos, não há como se esquivar disso.
Hoje eu escolhi escrever sobre escolhas. Não as grandes, mas as pequenas, do dia-a-dia. Dormir um pouco mais e sair correndo e atrasada ou acordar cedinho e fazer tudo no horário, sem estresse? Depende, aqueles dez minutinhos a mais valem mais que o sossego de fazer tudo no horário ou depois, no meio do corre corre você se lamenta por ter cedido a preguiça? Cada um deve saber o que melhor lhe condiz naquela determinada situação. Nem sempre acertamos, í s vezes escolhemos uma coisa e pensamos que deveria ter sido melhor a outra, mas, este é o percurso natural – errar para aprender.
Na vida de casada (como também na de solteira) as escolhas são constantes. A diferença agora é que elas, geralmente, incluem mais de uma pessoa. Vamos pensar em uma situação hipotética: você adora festas de casamento, seu marido detesta, mas ele foi convidado por uma colega de trabalho para o casamento dela. Você se entusiasma, pensa na roupa, imagina quais amigos vão e como será a diversão, mas, uns três dias antes ele sugere uma viagem naquele final de semana. Você tem certeza que a viagem será uma delícia, um momento vocês dois ou mesmo com a família, mas e a festa? Lembre-se, nesse caso a falta de atenção é dele, ele foi convidado, você é apenas a acompanhante. Neste caso, a escolha de um prejudica a do outro. Se você bater o pé para ir para a festa pode correr o risco de ser chato e ele não se dedicar em curtir aquilo de que já não gosta. Se ele insistir na viagem e você for a contragosto há risco de você não ajudar a serem bons momentos… E então, o que decidir? Minha dica resume-se a uma palavra: conversem. Cada um deve expor porque é importante a sua escolha, não tentando fazer o outro mudar de ideia, mas explicando o significado real de cada coisa. As vezes uma festa é muito mais que uma festa, por exemplo. í‰ um momento de sair da mesmice, de ver amigos, de espairecer… Assim como a viagem pode ter também milhões de outros significados.
Estas escolhas, pequenas, volto a dizer, acontecerão para sempre. Vão desde sair para jantar numa sexta X ficar em casa vendo TV até a compra de um aparelho doméstico caro (uma TV de Led, por exemplo) X uma viagem maior nas férias. Mas, para que as escolhas não minem as relações o diálogo é a palavra chave. Além dele, ceder apenas quando de fato se quer ceder ajuda muito. Quando abrimos mão de uma coisa que era importante, simplesmente por que não queríamos chatear o outro, em algum momento vamos cobrar que o outro faça o mesmo e ele não tem a menor obrigação de fazer isso, você cedeu por que quis ceder.
Então, qual a sua escolha de hoje? Eu escolho encontrar a felicidade, mas ainda não escolhi o caminho.
Até sexta!!!
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Fortaleza, 09 de setembro de 2011
Setembro é o mês da primavera. Para mim, o mês mais bonito do ano. Não moro em uma cidade de flores, mesmo assim fico imaginando que por todo o mundo há flores de todas as cores começando desabrochar e isso me enche de uma felicidade inexplicável.
Aconteceu de ser em setembro o meu começo por aqui. Significa que terei uma passagem de flores. Sou muito simbólica. Tudo para mim tem uma simbologia a mais e eu gosto de ser assim. Aliás, eu gosto de ser quem sou. Sonhadora, suspirante, alegre… í s vezes irritada, sempre ocupada, com o tempo desorganizado e a vida precisando de algo mais..
Minha principal definição é ser mãe de uma pequena linda a quem chamei de Clarissa, como no livro de í‰rico Verissimo, mas sou também a mulher que mora em uma casa com jardim – ainda precisando ser arrumado – que está experimentando a vida de casada, apaixonada por música e dança, jornalista de formação, mas que gosta mesmo é de dar aula.
Eu e esta coluna – Em um dia qualquer de agosto resolvi desbravar o blog da minha amiga Natália. Nunca tinha navegado com tanta atenção. Foi ai que descobri esta coluna. Naquele dia estava em uma crise existencial profissional. Sou assessora de comunicação sindical. í‰ um trabalho bom, mas estou cansada de escrever sobre as mesmas coisas, sempre. A greve que aconteceu, a pressão parlamentar, as brigas com o governo… neste dia estava com aquela vontade de largar tudo e abrir um negócio próprio, que unisse gastronomia, artesanato, jardinagem, diagramação e literatura, outras de minhas paixões. O título da coluna me encantou: Salada feminina, que delícia! Na mesma hora falei com a Natália: “Amiga, eu quero contribuir com esta coluna ou escrever outra, achei linda!!!†Marcamos um almoço. Foi ai que a Nat me disse que as meninas que escreviam a salada precisavam parar e me perguntou se podia assumir. De lá pra cá foram umas três sextas-feiras e não consegui começar. Mas, por algum motivo o dia tinha que ser hoje, talvez por que já seja setembro e assim eu posso ir chegando junto com a primavera…
E nos veremos aqui todas as sextas, sempre com cheiro de flor!
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Fortaleza, 21 de agosto de 2011
O que muda com o casamento
Antes de mais nada preciso falar para vocês que essa é a última coluna que escrevo para o blog. Falta de tempo, excesso de trabalho e outros probleminhas me impedem de continuar. Para que o final fosse feliz, resolvi contar uma historinha de como a vida muda com o casamento. Acho que não existiria temática melhor para encerrar a coluna.
A história é da Sarah Cavalcante, que casou há quase dois anos com o Auditor-Fiscal Erasmo Silveira. Aqui ela conta como os dois se prepararam para a vida a dois, o que mudou desde então e como está sendo a rotina de casada.
Eles começaram a namorar em outubro de 2005 e casaram-se com pouco mais de quatro anos de namoro, em 2009. Quando ficou noiva, a Sarah ainda era estagiária e o namorado tinha acabado de ser convocado para um concurso que havia feito. Os dois começaram a fazer economias e uma lista de prioridades e começaram a comprar as coisas para mobiliar a futura casa do casal, aproveitando promoções e oportunidades.
Em setembro de 2008, o casal conseguiu o financiamento do apartamento e a convocação do Erasmo foi oficializada. Começou, então o processo de mudanças. Eles compraram móveis usados e reformaram todos (hoje a Sarah diz que não troca ou vende por nada). O apoio dos pais, segundo ela, foi fundamental.
Ao contrário da maioria dos casais, eles optaram por morar no novo apartamento antes do casamento, pois queriam deixar tudo certinho para quando voltassem da lua-de-mel. Segundo a Sarah, a iniciativa foi importante para que eles conhecessem e se ajustassem í rotina de cada um. “Nesse período, meu marido aprendeu a organizar melhor seu espaço e eu passei a organizar mais as minhas finanças e as da casa. Coisas como controle de supermercado, contas que já estavam quitadas e as que ainda deveriam ser pagas…Também passamos a valorizar as habilidades e o potencial individual. Lá em casa quem cozinha sou eu, então o Erasmo ajuda a colocar a mesa, lavar a louça, guardar as coisas…E já aprendeu a fazer café, arroz…â€, conta.
Hoje, os dois possuem uma conta conjunta e a Sarah faz o levantamento das necessidades do casal, contabilizando inclusive o dinheiro gasto com lazer.
Para finalizar, a Sarah dá algumas dicas para as leitoras do blog que estão prestes a subir ao altar:
“Viver a dois é um um exercício contínuo de paciência, de saber calar e ouvir, de saber o momento certo de falar, de fazer coisas juntos e construir uma vida a dois. Passamos a enxergar tudo para dois, procuramos sempre realizar coisas juntos, sem esquecer a individualidade de cada um. Já se passaram quase dois anos do nosso casamento e continua sendo gostoso parar no fim do dia, aproveitar a noite na varanda com uma boa conversa, música, comida e bebida e com a certeza maior a cada dia de que tomamos uma decisão sólida de ficar e crescer juntosâ€.
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Fortaleza, 29 de julho de 2011
Ciúmes da ex
O título dessa coluna é autoexplicativo (odeio esse acordo ortográfico!). Quem nunca teve ciúmes da antecessora atire a primeira pedra. E quando ela e seu namorado viram amiguinhos? Como conviver com esse tipo de situação?
Acredito que em casos como esse, o mais sadio é saber manter a convivência saudável. A menina não precisa virar sua amiga, apenas tente tratá-la cordialmente, para evitar situações constrangedoras e possíveis desgastes no seu relacionamento.
Uma outra dica pode ser evitar falar do passado. Vocês podem argumentar que isso seria omitir informações, mas acho que pode ser sim algo saudável. Tenho um acordo com meu namorado. Nós não falamos de pessoas com quem nos relacionamos anteriormente. Isso foi sugerido por ele e eu achei razoável. Assim evitamos picuinhas do tipo “Ah, você viu fulana? E aí, sentiu algo?â€. Talvez não seja a melhor solução, mas tem funcionado bem desde que nos conhecemos.
Também existe a ex chata, que pega no pé do seu namorado quando fica sabendo que ele arrumou outra pessoa e está feliz. Há as que ligam, mandam mensagens, infernizam mesmo. Nesse tipo de situação é necessário manter a calma e a segurança (e não descer do salto!). Lembre-se de que o cara prefere estar com você.
Tente evitar comparações e fazer perguntas demais. Todo mundo tem um pouquinho de ciúme, é normal. Só não vale virar paranóica, mexer no celular do namorado, olhar os e-mails dele, invadir as contas em redes sociais…Isso é invasão de privacidade, tema discutido pela coluna em um outro post.
Procure investir na relação, saia da rotina, agende uma viagem, faça planos, namore, passeie, vá í praia, enfim, curta todos os momentos e pare de pensar no passado. Olhe para a frente!
*O tema dessa semana foi sugerido pela jornalista Samara Freitas, leitora do blog e da Salada Feminina =)
Giselle Soares.
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Fortaleza, 22 de julho de 2011
Palha italiana
Para agradar mãe, marido, namorado e quem mais estiver por perto
Quero pedir desculpas inicialmente pela ausência da coluna na semana passada. Compromissos profissionais nos impediram de redigir e enviar o texto. Um outro ponto que preciso dividir com vocês é que a partir dessa semana, também por motivos profissionais, a Ivna Bessa não mais divide a coluna comigo. Ela assumiu um cargo de chefia recentemente e passou a viver pelos aeroportos do Nordeste rs.
Pensando em retomar a coluna de maneira doce, divido com vocês uma sobremesa deliciosa (e calórica, então não vale exagerar, mas dá para fazer com ingredientes lights) que descobri essa semana na fundação onde trabalho (parece que só se fala de trabalho por aqui. Prometo não falar nos próximos textos) e que certamente tem grande chance de agradar gregos e troianos (leia-se mães, maridos, namorados, amigos, visitas…): a palha italiana. O mais legal é que é super fácil de fazer, o custo é baratinho e com poucos minutos e quase zero de habilidade na cozinha fica tudo lindo.
Vamos, então, ao que interessa.
Ingredientes:
- 1 lata de leite condensado
- 8 colheres de sopa de chocolate em pó
- 1/2 colher de sopa de margarina
- 1 pacote de biscoito maisena
Modo de Preparo
- Pique o biscoito em pedacinhos pequenos e reserve
- Com o leite condensado, a margarina e o chocolate em pó, faça um brigadeiro
- Assim que o brigadeiro começar a soltar do fundo da panela, misture o biscoito picado até formar uma massa
- Retire do fogo
- Unte uma bancada de mármore, ou alguma supeficie lisa, com margarina e despeje essa massa
- Abra a massa, batendo com a palma das mãos
- Deixe esfriar e corte em quadradinhos
- Se quiser, pode colocar a massa numa vasilha e comer de colher
- Obs: Algumas pessoas passam os quadradinhos em açúcar refinado. Fica a critério de quem está preparando.
Para quem tem preguiça ou prefere utilizar o microondas, também dá para fazer facinho:
Coloque todos os ingredientes num recipiente refratário e mexa com uma colher
- Leve o recipiente ao microondas e deixe cozinhar por 6 minutos em potência alta
- A cada 2 minutos, abra o microondas, retire a travessa e mexa o brigadeiro, com uma colher, até ficar homogêneo
- Pique a bolacha maizena em um recipiente que irá despejar o brigadeiro
- Retire o brigadeiro do microondas, e despeje no recipiente com a bolacha maizena picada, espere esfriar, e sirva a seguir
As receitas eu tirei desse site:Â http://tudogostoso.uol.com.br/
*Antes que vocês perguntem, este espaço não vai virar um diário de receitas. Só achei legal compartilhar essa porque sabor e preparo fácil surpreenderam e, como essa coluna se chama “Salada feminina”, acho que vale falar de quase tudo.
Até a próxima semana!
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Fortaleza, 08 de julho de 2011
Namoros com tudo pra dar errado podem dar certo?
Diferença de idade
Continuando nossa “série†sobre relacionamentos que têm tudo para dar errado, mas por algum motivo inexplicável podem dar certo, resolvemos falar essa semana sobre diferença de idade.
Você certamente já viu casais com diferenças de idade acentuada, de 10, 20 anos ou mais. í‰ comum que casais que fujam do perfil idealizado de “perfeição†provoquem reações de estranhamento (e até de preconceito nas pessoas). Acontece que amor não tem idade, gênero cor etc… Você pode muito bem se apaixonar por alguém com idade para ser seu pai por pensar parecido, gostar das mesmas coisas, lugares…
Já falamos aqui que gente não escolhe por quem se apaixona, o amor simplesmente acontece.
Em relacionamentos com diferença de idade acentuada entre o casal, o preconceito das pessoas que deveriam ser próximas normalmente é uma das coisas que mais atrapalha. Familiares e amigos dão pitaco, mesmo desconhecendo a pessoa que está com você, começam as fofoquinhas “Ele só está com você porque é bonita e jovem e você só o quis porque ele tem dinheiro  São frases que machucam de verdade e vindas de quem você menos espera. Se sua cabeça não for muito boa para encarar com relativa tranquilidade esse tipo de comentário, não vale a pena se envolver.
Pessoas mais velhas tem tanto a nos ensinar por já terem mais vivência que í s vezes o preconceito e as fofocas acabam indiferentes. São locais, pessoas, histórias, livros, músicas, todo um universo de coisas que não faziam parte do seu cotidiano e que provocam encantamento.
Chales Chaplin conheceu sua última esposa, Oona O’Neill, quando ele tinha 54 anos e ela 17, e com ela ficou casado até morrer, com 88 anos. Os dois tiveram oito filhos. Pilar del Río, o grande amor da vida do escritor José Saramago, é 22 anos mais jovem que ele. Ambos ficaram juntos até a morte de Saramago, em 2010, aos 87 anos. Saramago escreveu várias dedicatórias para a jornalista. Uma das mais bonitas é essa “”Se tivesse morrido aos 63, antes de a conhecer, morreria muito mais velho do que serei quando chegar a minha horaâ€.
Esses exemplos comprovam que de fato a idade não importa se existe amor verdadeiro e que o amor pode sim ser para a vida toda, ainda que sejam muitas as diferenças.
E, já que estamos em um blog sobre casamentos, por que não mencionar o recente Casamento Real de Mónaco, do Príncipe Albert II (53) com a agora Princesa de Mónaco, Charlí¨ne (33)? Que os dois sejam muito felizes!
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Fortaleza, 01 de julho de 2011
Namoros com tudo pra dar errado podem dar certo?
Vamos contar aqui algumas dicas do que fazer e o que não fazer quando o namoro já nasce com esse rótulo de “não vai darâ€, ou então, quando as circunstí¢ncias da vida te levam para caminhos tão malucos que você jura que agora aparta! Essa semana, vamos falar de namoro í distí¢ncia. São alguns conselhos de amigas, mas o que vale é amar do seu jeito e se divertir!
Pra ouvir: tem pra todos os gostos, Pensa em mim, Cheiro de Amor; Telefone, Jota Quest; Que nem Jiló, Luiz Gonzaga.
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Fortaleza, 24 de junho de 2011
Entre o público e o privado
Levante a mão quem nunca olhou e-mails ou deu uma espiadinha no celular do namorado, marido, esqueminha. E quem nunca fuçou o perfil dele nas redes sociais? Quase todas nós já fizemos ou continuamos fazendo isso por uma desconfiança inexplicável, ciúme ou outro motivo qualquer, certo? Acontece que isso é um perigo pra saúde do relacionamento e, acredite, pra sua saúde!
Acham que estamos exagerando? Juramos que não. Quanto mais você pesquisa, mais você quer saber, e isso vai gerando um círculo vicioso que não acaba mais! Além disso, “fuçar†mais do que o “permitido†é uma invasão de privacidade e, para um relacionamento ser duradouro, é preciso respeitar o espaço do outro. Lembrem-se: por mais unidos que vocês sejam, são DUAS pessoas que devem ter sua individualidade mantida.
A idéia dessa coluna não é tentar dar uma lição de moral em ninguém. Assumimos aqui o nosso “mea culpa†e aproveitamos para confessar que pela bisbilhotagem tivemos sérios problemas em relacionamentos.
Vamos, então, pensar um pouquinho no que seria “permitido†fuçar. Como não existe nada no Código Penal pra isso (será que deveríamos propor algo assim?), achamos que vai do bom-senso de cada um. Uma forma de delimitar bem é pensar que você pode fuçar aquilo que seu namorado (paquera, marido ou qualquer rolo) deixa público na Internet. í€s vezes serve pra matar a curiosidade, né?
Fotos, perfil, comentários, posts, nada disso deveria ser “proibido†se ele colocou exposto, certo? Agora, a nóia (e o perigo) começa quando achamos que o que estar divulgado não é suficiente, e você se vê na tentação de fuçar emails e mensagens do celular! Não faça isso! Antes de qualquer coisa, é um desrespeito com a privacidade do outro. Em um tempo em que “todo mundo se conheceâ€, nem que seja virtualmente, é preciso ter um pouquinho de vida individual.
Se você não confia, parta para outra, por mais difícil que isso seja. Confiança é algo muito difícil de reconquistar, além de ser base para qualquer relacionamento. E, acredite, se houver fogo na fumaça você saberá mais cedo ou mais tarde.
Duas curiosidades (que dão até medo): Em São Paulo, uma agência de detetives investiga mensalmente mais de 70 casos de traição pela Internet. E, nos Estados Unidos, um em cada cinco processos de divórcio (isso mesmo, 20%) cita o Facebook como causa.
Então, não vamos aumentar essa estatísica! Desligue o computador quando for namorar, e ligue-se no que realmente importa!
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Fortaleza, 17 de junho de 2011
Eu fico, tu ficas, ele fica. Nós ficamos? E depois?
Já que estamos em um blog e, mais especificamente em uma coluna chamada “saladaâ€, por que não sair um pouquinho das dicas e parar para bater um papo? Aqui vale tudo (ou quase tudo), certo?
Depois de milhares de conversas com amigas em mesas de boteco, telefone, Gtalk ou Facebook, paramos pra pensar: de onde surgiu, afinal, essa modalidade “esportiva†chamada “ficar�
Não se preocupe, não vamos fazer nenhum levantamento antropológico, sociológico ou filosófico. Na verdade, é só uma questão que vem surgindo ultimamente: por que diabos “ficamosâ€? Por que será que achamos normal conhecer uma pessoa numa balada, trocar nomes e algumas perguntas básicas (idade, o que faz da vida, etc) e, de repente, já trocar afagos e saliva? O que nossos bisavôs achariam disso (na época deles, era normal casar com 15, 16 anos…)? O que nossos bisnetos acharão disso?
O que parece caracterizar a nossa geração Y é um pé no chão e outro lá longe, na Lua. Somos desconfiados demais, desiludidos demais e, ao mesmo tempo, obcecados demais por “aproveitar a vidaâ€. Vamos a baladas, viagens, lugares pops na cidade, colocamos fotos e “check-ins†no Facebook, escrevemos um blog, gritamos pra todos o quanto nos divertimos, o quanto conhecemos do mundo e de tudo, o quanto “aproveitamos a vidaâ€.
Fazemos tudo isso, e, ficamos. Ficamos porque no meio de tanta coisa pra ostentar não resta tempo pra sermos nós mesmos, não resta tempo pra sonhar um pouquinho, pra ser romí¢ntico, pra ter frio na barriga, pra imaginar como seria estar com determinada pessoa.
Parece uma corrida alucinada de querer estar com alguém só pra estar com alguém. E o prêmio o que é? Namorar? O status de “relacionamento sério†no Facebook é o novo anel de compromisso? A felicidade parece ser ter com quem dividir essa loucura toda, todas as viagens internacionais caríssimas ou “cult bacaninhasâ€, todos os passeios chiquérrimos ou alternativos ou, ainda pior, todas as fotos do Facebook.
Descobrimos! Na verdade, esse não é um artigo sobre “ficar†ou namorar, é um manifesto pra vocês, leitores do blog, que irão casar! Um manifesto de parabéns e de desejo que tudo dê certo, e que seja verdadeiro e mágico. Ora verdadeiro, ora mágico, ora ambos juntos. Afinal, se encontraram seus noivos e noivas na balada ou na biblioteca não importa. Decidiram casar! E isso, nos tempos de hoje, talvez seja a loucura mais sensata. Então, parabéns a vocês, casais que acreditam no amor e que constroem esse espaço que está completando um ano. Amem sem moderação.
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Fortaleza, 10 de junho de 2011
Fugindo da rotina
No mês passado, demos algumas dicas de lugares legais fora de Fortaleza para curtir a dois ou com turminha de amigos. Para não sermos injustas com nossa querida cidade, selecionamos algumas opções de locais bacanas aqui mesmo para quem quer sair um pouco da rotina e movimentar o fim de semana.
Café Pagliuca – ambiente pequeno e agradável para quem gosta de jazz, bossa nova e MPB. O local também oferece almoço executivo e feijoada aos sábados. í“tima opção para sair com namorado,marido ou paquerinha ou para uma conversa descontraída com os amigos.
Forcheta D’Oro – pra quem está louco para conhecer um restaurante diferente, vale conferir essa pequena cantina italiana, que, na verdade, é uma escola de culinária. Os clientes são recebidos pelo chef, que indica que pratos estão sendo servidos no dia. O ambiente é simples e super aconchegante. Uma dica é fazer a reserva antes.
Informações:Â www.cafepagliuca.com.br
Endereço: Rua Miguel Dibe, 142 – Luciano Cavalcante
Telefone: 3278-7298
Bar do Arlindo – ótimo lugar para encontrar amigos. A programação musical também não deixa a desejar, com DJs í s segundas e quartas, chorinho í s terças e sextas e samba aos sábados. Nossa dica de petisco é o Arrumadinho (se existe alguém que ainda não conhece, tem que correr pra experimentar, é um prato que mistura charque, feijão fradinho, cuscuz ou farofa, lingí¼iça e bacon). Uma delícia!
Endereço: Rua Carlos Gomes, 83
Telefone: 3021-4982
Dona Chica – Localizado na movimentada Av. da Universidade, o restaurante surpreende pela deliciosa culinária para quem gosta de massas ou decomida regional, ou para quem só quer tomar uma cerveja com amigos e petiscar. Os preços são excelentes! Nas sextas-feiras, o samba toma conta do ambiente e, aos sábados o forró pé-de-serra.
Endereço: Avenida da Universidade, 2475
Telefone: 3454-1182
Twitter: @donachicaresto
Mistura Cenários – Um lugar super inusitado. Enquanto curte músicas bacanas de MPB, você pode aproveitar e decorar sua casa. Não entendeu? O Mistura Cenários é um “mix†de loja de decoração, bar e bistrô. Tudo lá (das cadeiras aos enfeites) está í venda. Se não for levar nada pra casa, acredite, só a visita já vale a pena!
Informações:Â http://www.misturacenarios.com.br/
Passeio Público – a Praça dos Mártires, mais conhecida como “Passeio Público†é uma das mais antigas e belas praças da cidade. O lugar possui um quiosque onde, aos sábados, é servida feijoada acompanhada de cerveja bem gelada e boa música. Para quem não vive sem internet, o Passeio Público também oferece Wi-Fi aos visitantes. Aos domingos, a dica é fazer um piquenique com a família ou com amigos.
Como nem só de comida (ou de cerveja) vive o homem, elaboramos, também algumas dicas de baladinhas ou de programas culturais.
Dragão do Mar – Ok, é clichê falar do Dragão do Mar como opção de lugar para sair em Fortaleza. Muitas vezes, ele acaba sendo a íšNICA opção, mas, vamos dar uma chance ao local. Além de tomar um ótimo café no Santa Clara, os visitantes também podem conferir as várias exposições do Centro Cultural, assistir a sessões do Planetário (apostamos que muitos de vocês ainda não conhecem), peças de teatro, shows e, agora em junho, apresentações de quadrilhas. Bacana, não? E, claro, para í noite, tem todos aqueles lugares que já conhecemos no próprio Dragão ou ali pertinho: Amici’s, í“rbita e Vila Camaleão. A dica para esses lugares é chegar cedo e garantir sua vaga no estacionamento.
Informações:Â http://www.dragaodomar.org.br/
Acervo Imaginário – í“tima opção para os fãs de baladinhas. A seleção musical é bastante eclética e varia entre jazz, jovem guarda, rock, blues, cover dos Beatles. O lugar também é palco das festas Fliperama e Cine Locomotiva.
Endereço: Rua José Avelino, 226
Telefone: 3221-4894 e 3212-1627
Theatro José de Alencar – No dia 17 de junho, o maior teatro do Ceará completa 101 anos. Para comemorar a data, foi elaborada uma programação especial este mês, que inclui o XXI Festival Cine Ceará, visitas guiadas, espetáculos de teatro e dança, shows musicais, entre outros. Vale a pena conferir! Informações: http://centrodefortaleza.com.br/Paginas/prog/theatro.php.
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Fortaleza, 04 de junho de 2011
Feliz Dia dos Namorados
Junho chegou e, com ele, um monte de festinhas bacanas para aproveitar acompanhada ou solteira. Tem para todos os gostos, São João com comidinhas típicas, festa de Santo Antônio para as que querem arrumar um marido (atenção, meninas, há quem diga que na verdade é São José que dá um bom marido, Santo Antônio dá qualquer um…), e, finalmente, o tão esperado Dia dos Namorados. E era exatamente nesse dia que queríamos chegar.
Em quase todos os lugares do mundo, o Dia dos Namorados (Valentine’s Day) é comemorado em 14 de fevereiro, em homenagem a São Valentim, que lutou contra as ordens do imperador romano Cláudio II de proibir o casamento durante as guerras, acreditando que homens solteiros combatiam melhor. Mesmo com a proibição do imperador, Valentim continuou celebrando casamentos e até casou em segredo. O Dia dos Namorados, em alguns países, marca a data de sua morte. No Brasil, a data é comemorada no dia 12, véspera do dia de Santo Antônio (13/06), que segundo a crença popular é o “santo casamenteiroâ€.
Não importa se você está solteira, namorando ou casada. Aproveite que este ano o dia dos namorados cai em um domingo e reserve essa data para fazer coisas especiais. Legal mesmo é curtir o momento.
Para quem quer dar um presentinho e ainda está com dúvidas em relação ao que comprar, elaboramos uma listinha com sugestões de mimos:
Scrapbook
Montar um scrapbook bacana normalmente dá um trabalhão, apesar de já ser possível encontrar, nas papelarias, modelos belíssimos. Selecione coisas que marcaram o relacionamento de vocês (ingressos de cinema, fotos, frases, trechos de músicas, cartinhas antigas) e monte como quiser. Apesar do esforço extra, o resultado compensa. Emoção garantida.
Cesta ou caixa personalizada
Escolha coisas simples e significativas, como o chocolate preferido, vinho, fotos, chaveirinho do time, CD ou pen-drive com as músicas preferidas, entre outros itens, e coloque dentro de uma cesta ou de uma caixinha. Além de ficar lindo, mostra que você está atenta aos gostos do rapaz.
Viagem
Não precisa ser para um lugar longe, vale uma praia pertinho ou uma ida í serra para aproveitar o friozinho a dois. O que importa é sair da rotina e curtir todos os momentos. Gostou da idéia? Comece a ligar pra pousadas e reserve uma bem especial!
Jantar romí¢ntico
Ok, meninas, a gente sabe que mesmo lutando por direitos iguais, etc, na maioria das vezes a conta do jantar cabe ao rapaz e que, sejamos sinceras, adoramos essa parte… Mas, que tal surpreender e organizar um jantar você mesma? Nem precisa ser em um restaurante, você pode pegar receitinhas bacanas, elegantes e simples na Internet e preparar uma bela surpresa para o namorado. Se realmente preferir ir a um restaurante, não conte com a sorte (os melhores lugares costumam estar lotados e até com fila de espera nesse dia). Então, a dica é também já escolher o lugar e reservar.
Atenção, meninos! Essas dicas também valem pra vocês. Não tem a menor graça (e é super frustrante) que a gente se empenhe, elabore mil presentinhos e vocês nem lembrem do Dia dos Namorados, não é? Então, caprichem!
Lembramos que Dia dos Namorados é uma data pra demonstrar carinho e atenção.Vale tudo, um jantar romí¢ntico com seu amor, um cineminha, uma noite mais apimentada. Mais do que presentes caríssimos, o importante é que vocês aproveitem!
Para as solteiras (e solteiros também):
Essa semana, rolou uma frase cômica na Internet, era algo mais ou menos assim “Dia dos Namorados sem namorado? Qual problema? Eu não passo o Dia do índio com um índio, nem o Dia da írvore com uma árvoreâ€.
Nós acreditamos que esse tem que ser o espírito! Está solteira? Aproveite o domingão do dia 12 de junho para curtir. A primeira dica (e a mais legal) é viajar. Escolha a cidade mais longe possível (fique de olho nas promoções de vôos) e aproveite para conhecer novos lugares e pessoas e se divertir muito.
Se a grana estiver realmente curta ou não der tempo para planejar uma viagem, ligue pra turma toda que está solteira e faça o programa menos romí¢ntico possível. Caiam na balada, peguem um bronze na praia ou o que der na telha. O melhor de estar solteira é poder fazer o que quiser, até fazer uma faxina na casa ou estudar, por que não? O dia é seu. Enjoy it!
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Fortaleza, 27 de maio de 2011
Tsunami Colorido
Responda, com sinceridade, você ainda tem preconceito com homossexuais? Ainda te dá uma sensação de repulsa e de “isso não está certo†ao ver dois homens ou duas mulheres se beijando ou apenas trocando carinho, andando de mãos dadas ou algo assim? Se você pensou duas vezes, saiba que ainda resta um pouco de um pensamento antigo na sua mente. Ou seriam de valores antigos?
Perguntaram, outro dia, se eu achava que um homossexual poderia mudar. Um homem pode deixar de gostar de homem, por exemplo? Eu fiquei pensando, será que essa pergunta está certa? Será que um homossexual precisa mudar?
Você, por acaso, já decidiu sentir tesão (com T maiúsculo) por uma determinada pessoa? Já chegou numa festa e viu um carinha e disse: “Hoje eu vou ficar com vontade de beijar eleâ€? Isso não existe! Você sente atração por quem você sente, ora, não é questão de escolha. í‰ pele, é emoção, é frio na barriga, é nervosismo, é tudo aquilo que sabemos muito bem, mas que não depende de nenhum processo de decisão racional, é natural.
Assim como é natural você ter vontade de ficar com um cara que suas amigas simplesmente não acham a menor graça (mas em você ele causa um efeito arrebatador), é natural um homem não gostar de mulher, por exemplo. Entendeu a comparação? Vamos ser mais claras, atração não se discute! E, claro, amor menos ainda!
Desculpem-nos pelo texto cheio de perguntas, mas nossa intenção é essa mesmo, suscitar questionamentos.
Algumas coisas já começaram a mudar, hoje, já vemos mais casais gays em novelas, filmes e séries. Até a união homoafetiva foi aprovada pelo STF! Mas, não se engane, ainda estamos muito longe do fim do preconceito, que o diga a suspensão da distribuição do kit gay pelo MEC, que muito contribuiria para que crianças entendessem e aceitassem, desde cedo, as diferenças.
Só teremos um mundo colorido de verdade (colorido no sentido de alegre e livre) quando um casal homossexual possa mais do que se ver representado por um personagem caricato numa novela ou, mesmo, casar e adotar filhos – amar publicamente! Possa fazer exatamente como todos os casais – demonstrar afeto em público sem vergonha, sem hesitar, sem achar que o que estão fazendo é algo anormal.
Um casal gay não quer viver de bandeiras e lutas por direito, que ser um casal como qualquer outro! Â E, como esse blog é sobre casamento, amor e união, nada melhor que defender o amor em toda a sua plenitude.
Amemos!
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Fortaleza, 20 de maio de 2011
Os sete pecados capitais do nosso cotidiano
Não nos interprete mal, esse não pretende ser um texto herege ou algo do gênero, é apenas uma brincadeira sobre os “pecados†que cometemos no dia-a-dia sem percebermos e uma listinha com dicas do que fazer e do que não fazer. Para servir de guia, resolvemos brincar com os chamados os sete pecados capitais e mostrar que até com eles podemos aprender.
Gula
Claro que tínhamos que começar com um pecadinho aparentemente tão inofensivo e gostoso! Já comentamos na primeira coluna o prejuízo que uma dieta desregulada pode trazer. Engordar é o de menos, o prejudicial mesmo são outros problemas (menos visíveis e mais perigosos) que uma alimentação não balanceada traz: deficiência de uma determinada vitamina ou mineral (o que pode resultar em vários efeitos, como queda de cabelo, ossos frágeis, imunidade baixa), colesterol alto e glicemia alta, etc.
Como aproveitar a vida sem contar cada caloria? Primeiro não deixe o problema acumular. Percebeu que anda exagerando, pare já! Todo mundo sabe que os pratos têm que ser coloridos e bem divididos entre carboidratos, proteínas e saladas. Se você tiver uma alimentação equilibrada pode se dar ao luxo de cometer exageros de vez em quando. Então, na hora que for deixar a gula tomar conta, pode comer chocolate, pizza ou o que mais der vontade (só uma vezinha perdida, por favor!).
Para assistir: tem vários filmes que dão água na boca. Um relativamente antigo (1998), mas super legal é Chocolate, que tem no elenco os super fofos Juliette Binoche e Johnny Depp.
Orgulho
O “pecado†do orgulho pode ser interpretado como vaidade e soberba (sentimento de superioridade), mas nós preferimos falar (e defender) aqui o orgulho próprio. A soberba não está com nada, o mundo nunca precisou tanto de humildade como hoje, a gentileza do dia-a-dia, a empatia com o próximo, tudo isso deve ser praticado sempre! Agora, o orgulho próprio é bom, certo?
Você leva um fora ou termina um namoro, mas nem precisa ser em relacionamento, é passado pra trás no trabalho, alguém foi ignorante com você sem necessidade, foi injustiçado, etc. Todo dia passamos por alguma situação em que precisamos ter orgulho próprio. Reconhecer nossos erros e saber pedir desculpa por eles é fundamental! Mas também não vale pedir desculpas pelo o que você não fez, ame-se!
Para assistir: Orgulho e preconceito (2005) – Baseado no livro homônimo de Jane Austen, o filme fala sobre como o amor é capaz de superar barreiras de orgulho e preconceito, a diferença social entre e o escasso poder de decisão concedido í mulher no século XVIII.
Avareza
Esse pecado, í s vezes, cometemos ao contrário, né? Gastamos demais sem perceber, somos consumistas, desejamos tudo o que vemos e nunca achamos que temos roupas, sapatos e brincos suficientes! Defender aqui um consumo mais consciente é quase uma causa perdida, mas podemos tentar lembrar de algumas dicas de especialistas no assunto.
Primeiro, é necessário pensarmos de forma equilibrada no presente e no futuro. Quanto maior controle tivermos dos nossos gastos melhor (tenha uma planilha acessível e anote tudo o que gastar!). Com isso, conseguimos ver direitinho pra onde nosso dinheiro está indo e onde podemos cortar.
Outras dicas são: tenha sempre duas reservas de dinheiro (uma para o futuro próximo, uma poupança, por exemplo; outra para um futuro a longo prazo); faça uma previdência privada (você pode contribuir com pouquinho todo mês e garantir mais tranqí¼ilidade quando precisar); parcele apenas as compras que realmente precisar; tenha apenas um cartão de crédito; pesquise antes de comprar produtos de maior valor e pechinche sempre que possível! A maior dica é óbvia, mas não custa lembrar: quem gasta menos do que ganha nunca fica endividado.
Para assistir: Riquinho (1994) – Riquinho Rico (Macaulay Culkin) é o menino mais rico do mundo, mas apesar de amar e ser amado por seus pais, Ricardo Rico (Edward Herrmann) e Regina Rico (Christine Ebersole), ele não é totalmente feliz. Uma comédia da nossa infí¢ncia estilo “Sessão da tardeâ€.
Para navegar: alguns sites bem legais são www.endividado.com.br;Â www.valorizeseudinheiro.com.br; www.financasonline.org
Luxúria
Essa dica vai para todos e todas: prevenção sempre! Além da famosa camisinha, uma coisa que muita gente esquece é de fazer exames periódicos. Já vimos muita gente dizendo: “Se eu tiver alguma coisa, como AIDS, prefiro não saber†ou “Tenho medo de fazer esse exameâ€. Que pensamento é esse? Cheio de preconceito e falta de informação. Como esse blog é sobre casamento, vale lembrar: Não interessa se você namora, está noiva ou casada há milhões de anos! Se você tem uma vida sexualmente ativa, tem que fazer exame, não tem jeito!
Sobre métodos contraceptivos, não esqueça que não existe somente a pílula. Hoje, as opções são diversas, para todo tipo de mulher e todo tipo de bolso! Converse com sua ginecologista sobre anticoncepcionais injetáveis, em adesivo, DIU, etc. O que não vale é contar com a sorte e se descuidar. Com tudo certinho, divirta-se!
Para ler: para rir um pouquinho sobre loucuras sexuais (quase todas malucas demais até pras mulheres mais liberais) recomendamos ler “A Casa dos Budas Ditososâ€, de João Ubaldo Ribeiro. Eu, Ivna, também tive oportunidade de ver o monólogo da Fernanda Torres! Di-vi-no (trocadilho infame)!
Para assistir: O Libertino (2004) – Vivendo í sombra da corte inglesa no século 17, rodeado de mulheres, o Conde de Rochester (Johnny Depp) é especialista em testar situações limites. Irreverente, promíscuo, lascivo, ousado e confidente do rei, ele se delicia em ridicularizar os nobres da Inglaterra .
Ira
Sentimento descontrolado de raiva, rancor ou ódio. Comum em términos de relacionamentos, quando você quer que o cara “morra†ou que seja muito infeliz com “aquelazinha que não chega aos seus pésâ€. Gente, esse sentimento não faz bem e só cresce com o tempo. Você quer ser feliz, então deseje que o outro seja também, afinal, todos merecemos. Não importa se ele te traiu, te trocou por outra ou sei lá… Viva a sua vida, tente ser feliz e queira o mesmo para o cara. Afinal, ele certamente te proporcionou alguns bons momentos juntos. Isso é sinal de maturidade. Você não precisa virar amiguinha do seu ex, mas querer que ele seja infeliz o resto da vida, vamos combinar que não leva a nada.
Raiva também não é nada bom na família, no trabalho, em canto nenhum! Está com algum problema? Tente resolver com uma conversa antes de se estressar (pensamento feminino: estresse envelhece a gente!).
Para assistir: A Ira de Cain (2010) – Um ex-chefão das ruas, Miles “Cain†Skinner cumpre pena na prisão. Ele é temido e ao mesmo tempo respeitado entre os presos. Quando seu rival é transferido para a mesma prisão, os dois começam um confronto violento que resulta no confirnamento de Cain em uma solitária. Cain, então, descobre que o seu tempo na prisão será reduzido devido a um cí¢ncer e começa a repensar a sua vida.
Inveja
Quem nunca achou que a vida daquela amiga era muito melhor que a sua, que as coisas aconteciam para ela com mais facilidade, que ela tem o cabelo mais bonito, é mais magra e faz mais sucesso que você? Esse é um sentimento nocivo que só nos prejudica. Precisamos nos alegrar com as nossas conquistas e com as de quem nos rodeia também. Talvez as coisas aconteçam em um ritmo mais lento para você, o que importa é não perder a esperança e pensar positivo.
Agora, uma inveja branca também pode ser boa de vez em quando. Ela nos ajuda a correr atrás dos nosso objetivos, né? Só saiba diferenciar os tipos de inveja e nada de olho gordo!
Para assistir: Os Garotos da Minha Vida (2011) – Nos anos 60, Beverly D’Onofrio é uma garota que vive em uma cidade do interior dos Estados Unidos e sonha em chegar í universidade e tornar-se uma escritora. Porém, seus planos são interrompidos quando, aos 15 anos, ela fica grávida de Ray, um motoqueiro que conheceu há poucas semanas, com quem é obrigada a casar. Beverly vê suas amigas realizando seus sonhos, enquanto sua vida segue estagnada devido í gravidez e ao casamento precoce, mas não desiste deles.
Preguiça
Que atire a primeira pedra quem nunca quis dormir até mais tarde em dias da semana. Acordamos cedo, temos uma rotina de trabalho de oito horas diárias ou mais, mal paramos em casa… Nada mais justo! Todas querem os cinco minutinhos a mais de sono (que acabam se transformando em meia hora!). Chega o fim de semana e a tão esperada preguiça merecida… Hora de aproveitar, de acordar í s 10h ou depois e seguir aproveitando a vida. Só não vale acomodação. Carpe Diem!
Então, depois de ler esse texto e passar horas na Internet fuçando Facebook, e-mail, etc, curta uma preguicinha. Coloque a roupa mais confortável possível, esparrame-se no sofá e veja os filmes que indicamos aqui e depois durma de conchinha com seu amor. Nada mais gostoso!
Para assistir: Tempos modernos (1936). Um clássico de Charles Chaplin que eu, Giselle, amo! O filme faz uma crítica ao regime de trabalho excessivo, em que todos os minutos são cronometrados e o homem deve competir com as máquinas. Um filme antigo, mas super atual.
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Fortaleza, 13 de maio de 2011
Que tal fazer as malas?
Quem mora em Fortaleza certamente já teve a impressão, em algum momento, de sempre encontrar as mesmas pessoas ou de estar freqentando os mesmos lugares. Ambientes pequenos e lotados, dificuldade para estacionar e demora no atendimento são apenas alguns dos problemas que enfrentamos constantemente quando saímos de casa.
Há exceções, claro! Mas, você, leitor, não pode negar que já se identificou, em algum ou em vários momentos, com pelo menos uma das situações que acabamos de descrever. Para desopilar e fugir da rotina, vale fazer uma viagem de fim de semana ou, se você estiver com tempo disponível, de quinze dias.
Resolvemos, então, sugerir algumas viagens de custo relativamente baixo que fizemos e que podem ajudar a desopilar.
Sair do Brasil, ao contrário do que se pensa comumente, pode ser mais barato do que fazer uma viagem nacional. Com o dólar em baixa, fazer uma viagem í capital argentina, Buenos Aires, se tornou bem acessível. Cada vez mais brasileiros visitam a cidade portenha, que é maravilhosa e não exige passaporte de países integrantes do Mercosul para entrar lá.
Vale fazer os programas típicos de turistas: tirar foto em frente í Casa Rosada, pegar fila no Café Tortoni, tomar sorvete de doce de leite (o doce de leite argentino é uma delícia!) no Freddo, Â comer os famosos alfajores Havanna, comprar na rua Florida, conhecer o estádio do Boca e assistir a um tango.
Um dos lugares que chamam atenção do visitante são os bairros Palermo Soho e San Telmo, lotados de barzinhos e ótimos programas para quem está solteiro (vale curtir acompanhado também!). Puerto Madero é outro bairro lindo, cheio de bons restaurantes e pertinho do Rio da Prata.
A feirinha aos domingos, em San Telmo, é tradição na cidade. Nela, o visitante encontra os mais diversos produtos, como roupas, discos, vasos, e livros, inclusive edições raras. Uma feirinha muito boa também é a da Recoleta, principalmente para comprar artesanato. Uma maravilha!
Minas Gerais
Minas Gerais é um estado incrível e desse, eu, Ivna Bessa, posso falar um pouquinho, pois morei lá por quase dois anos. Belo Horizonte foi feita pra quem gosta de “botecar†(leia-se conversar, paquerar, petiscar e bebericar). Quem quer opções de bons restaurantes também vai amar a cidade. í‰ até difícil citar os melhores, então, recomendo meu esporte favorito por lá: entrar na região da Savassi e escolher por acaso o lugar – tenho certeza que a comida vai ser ótima!
O Interior de Minas também é maravilhoso, eu recomendo Diamantina, que só conheci no Carnaval (mas as Vesperatas – momentos em que a cidade toda é envolta em muita música – lá são super conhecidas por seu romantismo), Ouro Preto (para um pouco de história e muitas fotos lindas), Macacos (com ótimas opções de bares para ir no fim da tarde) e Lavras Novas (cachoeiras lindas e um frio maravilhoso).
Sul
Curitiba, Florianópolis e Blumenau são belas cidades, com um friozinho bastante agradável. Vale saborear os chocolates artesanais de Floripa, que são uma delícia, conhecer a í“pera de Arame em Curitiba, um dos principais cartões postais da cidade, e fazer uma visitinha a Blumenau em outubro, época da Oktoberfest, um festival das tradições germí¢nicas. Para se ter ideia da dimensão do evento, a Oktoberfest de Blumenau é considerada a maior festa alemã das Américas.
Nordeste
Ceará
Se você quer uma viagem mais curtinha, pode fazer a mala (ops, a mochila) e escolher uma das praias dos 600 km do litoral cearense. Uma não muito lembrada, mas bem tranqí¼ila e romí¢ntica é íguas Belas (próxima í Caponga). Você pode descansar e namorar de frente pro encontro do rio com o mar (que delícia!). Uma outra dica é conhecer a Praia da Redonda, em Icapuí, onde é possível comprar lagosta e camarões fresquinhos por excelentes preços, sem falar do visual paradisíaco. Recomendamos um passeio de jangada. Normalmente, os pescadores cobram cerca de R$10 para levar um turista em um passeio curto. Vale a pena dar um mergulho de snorkel. O visual é lindo!
Piauí
Para quem gosta de aventura, uma boa opção é conhecer São Raimundo Nonato. Trilhas, pinturas rupestres e paisagens belíssimas integram o roteiro. Chegar lá é difícil, se não for por excursão. Saindo de Fortaleza, é necessário ir a Teresina de avião e seguir em uma viagem de 10 horas de ônibus. Mas, no fim das contas, o esforço é compensando. Eu, Giselle, conheci a cidade no ano passado e, além da riqueza histórica pelo impressionante acervo de pinturas rupestres, fui recompensada com um belo pôr-do-sol no fim da trilha, sem dúvida o mais bonito que já vi.
Pernambuco
Amamos Recife e Olinda pela cultura, pelo sotaque, pela receptividade, pelas festas, por tudo, mas as duas hospitaleiras cidades já são bem conhecidas de boa parte dos turistas, principalmente do Nordeste. Resolvemos, então, falar de cidades ainda pouco conhecidas. Para quem gosta de frio, nossa dica é conhecer Garanhuns, uma bela cidade de clima ameno situada no planalto da Borborema, no agreste pernambucano. Um roteiro interessante principalmente para descansar. Mas, se o que você busca é agitação, não deixe de conhecer a famosa feira de Caruaru, onde é possível dançar ao som de um autêntico forró pé-de-serra, saborear pratos típicos nordestinos e apreciar o artesanato local.
Campina Grande é uma cidade já famosa por seu São João (uma festa belíssima e muito organizada). Eu, Giselle, tive oportunidade de conhecer a festa no ano passado e fiquei surpresa com o desenvolvimento da cidade. Cinema, shopping, universidade, tudo você encontra por lá. A hospitalidade das pessoas também surpreende. í‰ um povo sempre receptivo e educado que está pronto para receber de braços abertos os visitantes.
Maranhão
Os Lençóis Maranhenses são simplesmente um lugar paradisíaco, mas avisamos que o percurso até lá não é dos mais fáceis – você tem que ir até São Luís, depois até Barreirinhas de carro (250 km de São Luís) e encarar mais uma hora de estrada de terra até os Lençóis. Leve muita água, pois o lugar é realmente quente, quase desértico e a infraestrutura disponível  é precária .
Outro passeio maravilhoso é o Rio Preguiças, um rio bastante sinuoso. No passeio de lancha, você pode parar em várias dunas e tomar um banho refrescante no encontro do rio com o mar.
Claro que este espaço é curto para falarmos dos vários locais que visitamos e achamos interessantes e de outros que gostaríamos de conhecer. Nossa intenção é apenas compartilhar algumas informações que consideramos interessantes para quem gosta de viajar e procura roteiros diferentes.
Sobre as colunistas
Giselle Soares – jornalista viciada em café, chocolates e musicais. Adora viajar e, sempre que tem uma folga faz as malas ou arruma a mochila e parte para algum lugar novo.
Ivna Bessa – jornalista de formação e de coração, mas não de profissão. Adora viajar, e, ultimamente, tem preferido viagens menos romí¢nticas e mais cheias de festas.
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Fortaleza, 6 de maio de 2011
Olá mulherada!
O blog traz mais uma super novidade pra vocês. Para manter ainda mais interação e diálogo entre as leitoras, vem aí, a coluna semanal Salada Feminina. Escrita por Gisele Soares e Ivna Bessa, o novo espaço será publicado í s sextas-feiras e promete movimentar ainda mais o universo feminino com assuntos diversos de interesse feminino e dicas de lugares e de viagens para ir a dois, desafios e experiências de quem já saiu de casa, entre outras abordagens. Por isso fiquem ligadas e participem dessa salada que promete agitar ainda mais o blog que só pensa em agradar vocês. Sirva-se í vontade e bom apetite!
Apesar de já ter escrito neste blog algumas vezes, eu, Giselle, nunca me imaginei elaborando textos para um espaço sobre casamentos. Mas, vamos ao que interessa… Como eu vim parar aqui?
Mesmo nunca tendo me interessado muito por casamentos, fico feliz pelas amigas que planejam e sonham com esse dia. O fato é que depois de algum tempo de convivência com a Natália, sempre que lia algo sobre o tema e achava interessante, mandava sugestão para o blog e chegou o dia em que ela me convidou para escrever uma coluna no Casamento2.0. Inicialmente, pensei em recusar, mas depois encarei como desafio e comentei sobre o convite com uma amiga, a Ivna, que se entusiasmou com a ideia e me animou a começar a escrever. O entusiasmo da Ivna foi tão contagiante, que acabei convidando-a a dividir esse espaço comigo.
Se a Giselle nunca se interessou por casamento, eu, Ivna, é que não tenho pensado no assunto mesmo (apesar de adorar ser convidada para casamentos!). Não posso negar, porém, que fiquei tentada em voltar a escrever um pouquinho, já que estou afastada do jornalismo há mais de três anos. Então, aceitei o convite-intimação da Giselle e aqui estou eu. A idéia é dividir algumas experiências (não exatamente de casamento), mas que podem ajudar alguém por aí.
Nessa primeira semana vamos dar algumas dicas (que depois de vividas parecem óbvias, mas são conselhos úteis) para quem está se aventurado a sair da casa dos pais (seja pra casar, pra se sentir adulto ou simplesmente porque deu vontade). Para esse post não ficar longo e cansativo, elaboramos uma lista com 10 dicas legais para quem vai enfrentar esse desafio.
1 – Prepare-se para gastar mais do que você imaginava: aluguel, condomínio, conta de luz, diarista, internet, TV por assinatura, supermercado… O lado bom é que você vai conquistar sua independência, mas seu bolso vai doer um bocado, o que significa comprar menos roupas, sapatos, perfumes, maquiagens (mulheres, é um momento doloroso, mas é muito gostoso ter o seu espaço e, no fim das contas, compensa).
2 – Saber cozinhar um pouquinho é sempre bom. Comer fora todo dia é caro, além de nem sempre ser saudável. A dica que a gente dá é começar por coisas simples: bife, macarrão, arroz… No começo, sai tudo errado, mas com o tempo você acerta o ponto e percebe o quanto é gostoso preparar sua própria comida e comer em casa. E você ainda pode chamar os amigos para dar uma festinha e exibir seus novos dotes culinários =)
3 – Cuidado mesmo com a balança! Vocês tão achando que é brincadeira? Não é não, mesmo quem nunca teve problemas de peso pode simplesmente (quase) explodir quando mora sozinho ou emagrecer bastante por se alimentar de forma errada. Se você não cozinha por falta de talento e/ou por preguiça, você coleciona na geladeira os imãs de todos os deliverys da cidade, vira super amiga (BFF) da atendente de um dos deliverys e seu almoço vira Habib’s. E o jantar? Um Burguer King, que tal? Então, cozinhe! Ou vá filar o almoço em outro lugar (casa de mamãe é sempre acolhedora)!
4 – Lembre de ir ao supermercado e passar pelo setor de limpeza. Desinfetante, sabão em pó, detergente e outros itens de limpeza não brotam na sua casa. Apesar de parecer brincadeira, isso foi uma das coisas que nos surpreendeu quando fomos morar sozinhas.
5 – Só compre no supermercado o que você for realmente consumir. Quando moramos com nossos pais, as compras são exageradas, pois são para várias pessoas. Muita coisa se estragava nas nossas geladeiras por não saber exatamente o que e quanto comprar. Em tempos ecologicamente corretos, não tem nada pior do que jogar comida no lixo! Então, compre sempre porções pequenas de alimentos.
6 – Limpeza é sempre bom. Mantenha sua casa organizada. Normalmente, na casa dos nossos pais, a gente sai e quando volta está tudo lindo, arrumadinho. Varrer a casa, arrumar a cama, lavar prato, nada disso pode esperar a faxineira – você tem que fazer todo dia mesmo!
- 7 – Acostume-se com momentos de “solidãoâ€. Tá bom que solidão não é a palavra exata. Em tempos de Facebook, Skype e Tim Infinity(não é propaganda!), dá-se um jeito de falar com a família mesmo que você esteja morando em outra cidade (ou em outro país), mas a questão aqui é sentir-se sozinho no dia-a-dia. Você chega em casa e não tem barulho nenhum (liga a TV pra não enlouquecer), fica bem doente e não tem ninguém pra fazer uma canja de galinha (não achamos tele-entrega de canja!). Calma, calma, é tudo questão de costume. Um bichinho de estimação também pode ajudar a diminuir os momentos de “solidãoâ€, desde que você tenha tempo e disposição para cuidar dele. No meu caso (Giselle), comprei uma yorkshire, a Lola, que mora comigo há dois anos bem felizes e faz muita companhia.
8 – Tenha sempre em mãos uma agendinha de telefones úteis. Se você não tem talento para pequenos problemas domésticos (pia entupida, quadro pra pendurar, chuveiro para instalar, etc) procure indicações de profissionais que podem fazer esses servicinhos pra você. Cuidado com altos orçamentos e pilantras. Trocar lí¢mpada e matar barata? Não se preocupe, você vai aprender.
9 – Conte com a ajuda dos amigos para utensílios domésticos. Você pode fazer um “chá de casa novaâ€, que tal? Não precisa casar não, faça uma festinha, reúna uma porção de gente e peça para levarem o que você irá precisar no dia-a-dia (talheres, pratos, etc). Isso já poupa uma grana, além de ser super divertido. Quanto í s grandes compras – cama, tv, sofá, você tem que pesar o tempo que você irá usar esse bem (uma boa cama pode durar muito tempo) e o dinheiro que está disposto a pagar – a idéia é ter luxo ou só um pouco de conforto?
10 - Divirta-se! Essa é a última e mais importante dica. Você terá mais gastos, mais preocupações, mais coisas para fazer e, claro, mais responsabilidade, precisa então ser uma experiência divertida. Reúna os amigos sempre que der e aproveite pra colocar em prática todas suas manias que irritavam seus pais (almoçar em cima da cama vendo TV, por exemplo).
Sempre que bater a saudade (é normalíssimo), vá dar um pulinho na casa dos pais ou pelo menos um telefonema, ok?
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Conheça as colunistas
Giselle: jornalista viciada em cafeína, filmes antigos, chocolate e boas companhias. Morou sozinha durante um tempo, mas precisou voltar para a casa dos pais.
E-mail: gisellesms@gmail.com.
Twitter: @gisellesms.
Ivna: jornalista sem atuação na área, mas com saudades de escrever. Viciada em livros e ex-viciada em junk food. Mora sozinha há dois anos, mas ainda dorme na casa da mãe sempre que dá saudade.
E-mail: ivnabessa@gmail.com.