Topo do bolo relata a história do casal

Este post deveria ter ido ao ar há pelo menos um mês, mas devido a correria por aqui para preparar o II Aniversário do Blog, tivemos alguns atrasos. Este casal é bem especial inclusive, já falamos deles anteriormente aqui no blog.A Luana era aquela noiva leitora super presente, comentava em quase todos os posts, sempre se envolvia em nossas ideias, participava de todas as ações e eventos e agora, depois de casada, não nos deixa esquecer o Encontro de Casadas 2.0 (projeto novo do blog, mas depois a gente fala disso).

E nem precisa dizer que a gente AMA MUITO TUDO ISSO, né?! Com tanto carinho demonstrado ao longo de dois anos do blog, o mí­nimo que podemos dizer é OBRIGADO! Com isso, queremos contar um pedacinho da historinha do casal, por meio do topo do bolo criado pelo Neto Ateliê (que também fez o do nosso casamento e o do 2º aniversário do blog. Aguardem para conferir!) e que fez parte do grande dia deles.

Foto: Clécio Albuquerque. Topo do bolo: Neto Ateliê das Cores.

“E tudo começou de fato há pouco mais de 4 anos e 5 meses, mas o que pode parecer uma mera obra do acaso, para nós não deixa dúvidas se tratar dos planos de Deus, que teve como instrumentos um ônibus Campus do Pici Unifor e um “bendito” assalto.

Antes de nos conhecermos, por mais incrí­vel que pareça, já trabalhávamos há mais de 05 anos no mesmo prédio (Fórum Clóvis Beviláqua) e NUNCA haví­amos sequer notado um ao outro, apesar de termos ingressado no mesmo concurso público e lotados em secretarias a apenas alguns metros de distí¢ncia.

Em meados de julho de 2007, por força e obra do destino, passamos a nos cruzar no ônibus, nas idas e vindas diárias do trabalho, no ponto de entrada e saí­da, no elevador… enfim, ficou difí­cil um não notar o outro. Por causa do referido assalto (Nesta época, eu não podia ver uma bicicleta há km’s de distí¢ncia que já começava a tremer!), acabei tomando a iniciativa um dia de falar com ele. Pedi para que ele me deixasse ir ao seu lado durante o caminho de volta para casa, pois í  época morávamos a algumas quadras de distí¢ncia. E ele deixou..

A partir desse dia passamos a caminhar juntos todas as noites na volta para casa e, papo vai, papo vem, descobrimos inúmeras afinidades, dentre elas a paixão pelos números, pela música, pelo cinema… (Na verdade ele sempre brinca que eu passei a me interessar de fato por ele quando soube que eu estava me formando em Estatí­stica e não me chamou de doida! Afinal, economista também não é normal! rs.)

Tivemos nosso primeiro encontro um mês e meio depois, aproximadamente, porém não foi dessa vez que começamos nosso namoro, continuamos amigos e em seguida ele se afastou do trabalho para estudar para a prova admissional do mestrado. Apesar dos nossos encontros diários terem cessado, conversávamos diariamente, principalmente pelas mensagens de celular, e ele sempre arranjava a
desculpa de empréstimos de livros (dentre eles um de ílgebra Linear da minha mãe e toda a sua trilogia do Sr. dos Anéis) para nos vermos, mesmo que rapidamente.

Assim que ele voltou a trabalhar me convidou certo dia para tomar um suco e me surpreendeu com um pedido de namoro. Recusei a princí­pio, porém pedi para que ele me desse um tempo e tivesse paciência porque ainda tinha receio de me envolver vez que tinha uma filha, na época, de 8 anos, hoje com 12.

Foi então que algo de diferente aconteceu. Uma determinada situação. Um determinado momento. Um gesto. Uma ação e eu vi que algo dentro de mim tinha mudado. Que algo que tinha feito, mesmo sem intenção, o tinha chateado. E foi aí­ que vi que me importava com ele mais do que imaginava. Senti medo. Medo de perdê-lo. Medo de não tê-lo mais por perto nem mesmo como amigo. E diante disto tudo resolvi dar uma chance ao destino. Tinha convicção de que Sérgio não tinha aparecido na minha vida por acaso e que tudo tinha um motivo para ser. E para minha sorte, ele ainda estava ali para mim, me esperando…

E foi assim que tudo começou, depois de meses de amizade e de um pedido de namoro mal sucedido, no dia 13 de novembro de 2007, o comuniquei que estávamos namorando! (acho que quem mais vibrava com a notí­cia era a minha irmã Laura, que sempre torceu por nós!). A partir dai iniciamos um relacionamento baseado na amizade, cumplicidade e, é claro, em muito amor. Foram esses os
ingredientes que nos fizeram superar todos os obstáculos que surgiram ao longo do caminho, que por sinal não foram poucos, principalmente no iní­cio. Com muita paciência e respeito, o Sérgio foi conquistando a Clarinha, que sempre foi muito resistente e ciumenta. Porém, sem artifí­cios, apenas por seus atos, e principalmente sem disputar espaço com ela, ele a foi conquistando e assim, aos poucos, as coisas foram se encaixando, de forma que hoje temos, acima de tudo, uma famí­lia harmoniosa e feliz.

Foto: Clécio Albuquerque. Topo do bolo: Neto Ateliê das Cores.

Mas ele sempre brinca que as maiores provas de amor que me deu foram as idas a vários show do Netinho (então í­dolo desde a infí¢ncia), ficando na frente do palco sem reclamar, e a paciência desenvolvida para fazer poses para fotos, coisa que ele nunca teve, mas como é o meu hobbie ele já faz automaticamente.

Sempre planejando todos os nossos passos juntos, fomos alcançando pequenas e grandes conquistas, como a compra do primeiro carrinho juntos, a conclusão dos cursos de pós-graduação e o noivado. Voltando ao noivado, como eu sempre o adverti que só aceitava noivar se fosse com data certa para casar, assim que o Sérgio concluiu o mestrado quis me fazer uma surpresa com o noivado, mas acabou desistindo porque ficou com medo de errar nas escolhas da alianças! rs. Até nisso ele é todo metódico!

Escolhemos nossas alianças e fizemos questão de marcar um jantar na casa da minha cunhada (Ivyna), onde conseguimos reunir as famí­lias para comemorar este momento tão especial para nós. Não foi por mera formalidade, e sim porque para nós era importante ter a famí­lia sempre unida, sempre ao lado em todos os momentos, principalmente em um tão feliz! Como disse o Sérgio, e eu assino embaixo, famí­lia não é só para momentos ruins. Precisamos da nossa famí­lia ao nosso lado para compartilhar felicidades também! Foi tudo lindo, o discurso então, nem se fala! Mas o tradicional “pedido da mão da noiva” não aconteceu. rs. O que pedimos foi uma benção aos pais, irmãos, cunhados e sobrinhos que ali estavam. Pedimos que tudo o que fosse construí­do por nós a partir daquele momento fosse sob a benção deles. Nosso noivado foi no dia 09.04.2010, escolhemos a data do nosso enlace o dia 30.04.2012. Dois anos pela frente, tempo suficiente para nos organizarmos direitinho e tentar ao máximo não errar em nada neste sonho!

…Confesso pra vocês que desde os primeiros meses de namoro eu falo pra Luana que eu já tinha a sensação, e hoje eu tenho a certeza, de que realmente esta moça é a mulher da minha vida. í‰ a mulher com quem eu quero fazer meus planos de vida, construir um patrimônio…e essa sensação que eu tive, eu já falei pra ela algumas vezes, não surgiu daquela paixonite de namoro. Veio de um sentimento (…) baseado no companheirismo, na cumplicidade que a gente tem, e acima de tudo na amizade. Nós fazemos planos juntos, nós conversamos sobre tudo e isto eu acho que é o indispensável para uma vida que a gente quer construir juntos, além do amor, sempre o amor, que é imenso…” (Sérgio Filho – 09.04.2010)

Recentemente passamos por um momento de provação, onde a Luana teve que passar os últimos seis meses de 2011 trabalhando em São Paulo e só nos ví­amos de 15 em 15 dias. Foi quando eu (Sérgio) vi que não sabia mais viver sem ela ao meu lado, até nos pequenos detalhes e ações do dia a dia sentia que faltava algo, uma parte de mim, um vazio que só poderia ser preenchido quando estivéssemos
juntos.

Hoje temos a certeza de que somos mais do que um casal, somos parte inseparável um do outro, almas que Deus pôs no caminho uma do outra para se guiarem e se unirem para amar, confiar, cuidar e ser feliz”,

LUANA LIMA.

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Comments

  1. Responder

    Olhhhhhhhhhhhhaaaaaaaaaaaaaaa que lindo!! Na íntegra!! ADorei!!
    Bjos Nati!

    PS: E tenha certeza, não vou deixar ninguém esquecer do encontro das casadinhas!! 🙂

  2. Responder

    Lindo onde vc encomendou od bonequinhos

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